Mista, de cobertura, de vaqueta ou raspa: você conhece os tipos de luvas de couro mais utilizadas como EPI nas indústrias? Leia este artigo e conheça os detalhes.
Quem trabalha na indústria, sabe o significado da sigla EPI e, mais que isso: a importância que ela tem para a segurança dos colaboradores. Porém, mesmo que os equipamentos de proteção individual façam parte da rotina, muitos ainda desconhecem as diferenças que existem entre itens de uma mesma categoria. Um ótimo exemplo são as luvas de couro que, a depender do grau de periculosidade da atividade, devem ter especificações distintas entre si.
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Em muitos setores, como a siderurgia, mineração e logística, as luvas de couro estão entre os itens obrigatórios de EPI. Mas, como mencionado, nem todas são iguais. E para esclarecer as distinções entre elas, criamos este artigo. O conteúdo que você lerá a seguir foi elaborado com base nos estudos do livro “Segurança do Trabalho: Guia Prático e Didático”, dos autores Paulo Roberto Barsano e Rildo Pereira e de acordo com a Norma Regulamentadora de EPIs NR (06). Para trazer as informações mais acuradas, também conversamos com profissionais do ramo de Segurança do Trabalho.
Continue conosco e entenda as diferenças e as aplicações recomendadas para cada tipo de luva de couro!
Vaqueta, mista, raspa e cobertura: os principais tipos de luvas de couro utilizadas como EPI
Se você realiza compras para a indústria ou, então, é revendedor de materiais de EPI, certamente, já viu essas classificações de luvas de couro. Abaixo, você confere as principais características de cada uma. Acompanhe.
Luvas de vaqueta
São confeccionadas tendo como base a parte externa do couro do boi, depois de curtido em cromo. Não à toa, é um material mais resistente, quando comparado à raspa, embora tenha espessura menor. A vaqueta também é utilizada na produção de bolsas e sapatos, pois o couro é mais macio devido ao preparo.
A luva de vaqueta Procipa é confeccionada com reforço interno palmar, reforço de costura entres os dedos polegar, indicador e anelar e elástico no dorso para ajuste. Assim, garantem máxima proteção e conforto a quem trabalha com materiais abrasivos, cortantes, escoriantes ou perfurantes. Entre as principais utilizações, podemos destacar a construção civil, a mineração e a indústria moveleira.
Por ser mais fina, também, é recomendada para quem realiza serviços onde o tato é fundamental, como no caso de instaladores de estruturas metálicas e aqueles que trabalham com rapel.
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Luvas de raspa
Diferente das de vaqueta, as luvas do tipo raspa são produzidas a partir do lado interno do couro. A raspa é submetida a processos químicos e mecânicos (processamento, operação de ribeira, curtimento e acabamento) para a sua devida finalização.
Por serem mais espessas que as de vaqueta, as luvas de couro de raspa são especialmente indicadas para o trabalho com o calor, por isolarem as mãos. Ou seja, em setores como a siderurgia, metalurgia e serviços de solda esse EPI é indispensável. Protegem, inclusive, de materiais cortantes, abrasivos e escoriantes.
As luvas de raspa são altamente resistentes e possuem costura reforçada entre os dedos. Os elásticos presentes no dorso proporcionam uma melhor adaptação às mãos. Outra grande vantagem das luvas de raspa, assim como as de vaqueta, é a versatilidade. Elas podem ser utilizadas em diversos ambientes diferentes sem perder a funcionalidade e a característica protetiva. Porém, por serem mais grossas, não são recomendadas para atividades que exijam o tato.
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Luvas de cobertura
Aqui, a vaqueta está presente na cobertura e na cinta de fechamento. Enquanto isso, a raspa é encontrada no punho do EPI. O seu uso, como o nome sugere, é de cobertura: ela serve para proteger outra luva. Pode parecer estranho, mas isso é imprescindível para quem lida com circuitos elétricos energizados.
Nesse tipo de serviço, os profissionais fazem uso obrigatório das luvas de alta tensão. Estas são confeccionadas em borracha e servem para preveni-los de choques. Porém, em caso de furos ou rasgos, a sua eficácia fica comprometida. Por isso, é necessária, também, a utilização das luvas de cobertura. Assim, o couro protege as primeiras e garante a segurança do colaborador. Na hora de calçá-las, deve-se ter atenção à fivela e certificar-se de que o par está bem seco.
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Luvas mistas
Nesta categoria, as luvas podem ser feitas de vaqueta na palma e dorso em raspa. A união entre os dois tipos de couro proporciona resistência, conforto e sensibilidade ao tato. Quanto à costura, o reforço se encontra entre os dedos polegar, indicador, médio e anelar.
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Todos os tipos de luva de couro exigem cuidados para a eficácia e boa duração. Entre os principais, podemos citar:
- Alternar com outro par de luvas quando o trabalho for de longa duração. Assim, o suor das mãos não prejudica o material interno;
- Guardá-las em local seco, arejado, livre de umidade ou calor excessivo;
- Não submeter as luvas de couro a lavagens industriais.
Como você pôde perceber, cada um dos tipos de luvas de couro têm um uso e recomendações específicas. Leve esses critérios em consideração na hora de disponibilizar EPIs para a sua equipe ou sua loja. Entre em contato com a nossa equipe! Você também pode enviar um e-mail para comercial@procipa.com.br ou procipa@procipa.com.br